O Acordo Coletivo de Trabalho 2024 2026 que foi objeto de dissídio de greve, a pedido das entidades sindicais e teve várias audiências de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST), foi concluído nesta semana com a assinatura da Eletrobras e dos Sindicatos que aprovaram a proposta da empresa nas assembleias.
Na Intersul todos os sindicatos aprovaram a mediação e também já assinaram o documento. Portanto, todos os dispositivos do Acordo já podem ser aplicados na CGT Eletrosul. Nas demais empresas da Eletrobras, o Acordo também foi aprovado na maioria, porém devem ir ao julgamento do dissídio a greve, bem como o Acordo Coletivo para os empregados que rejeitaram a mediação nas assembleias, como é o caso da Eletrobras Holding, uma parte da Chesf, e uma parte de Furnas.
Os sindicatos destas bases que rejeitaram a mediação conseguiram esta semana uma decisão, ainda que liminar, do Ministro Maurício Godinho, do TST, para impedir que a Eletrobras desconte os dias de greve e se abstenha de fazer demissões em massa sem negociação dos desligamentos com os sindicatos, o que, na prática, já estaria contemplado na legislação, mas fica reforçado pelo dispositivo. No entanto, o resultado do julgamento do dissídio de greve e do ACT para estes trabalhadores ainda permanece uma incógnita.
Torcemos para que o julgamento seja positivo e que nenhum trabalhador de nenhuma empresa seja prejudicado.