Representantes de diferentes estados brasileiros e de países como Alemanha, Colômbia, África do Sul, Espanha e Canadá participaram do 17º Encontro Internacional da Rede Vida Viva, entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro.
O evento teve como objetivo analisar a atual conjuntura econômica e política e trocar experiências sobre ações que visam proteger a saúde e a vida dos trabalhadores, tanto dentro quanto fora do ambiente de trabalho. A partir das discussões, os participantes elaboraram um plano de ação para enfrentar os desafios encontrados nessa área.
Uma das ferramentas destacadas no encontro foi a pesquisa participativa (Mapping), utilizada em diversas empresas privadas e órgãos públicos brasileiros. Essa metodologia, aplicada com sucesso na Celesc entre 2015 e 2019, permite que os trabalhadores identifiquem e proponham soluções para os problemas relacionados à saúde e segurança no trabalho. A pesquisa tem se mostrado eficaz tanto para melhorar as condições de trabalho quanto para aumentar a produtividade das empresas.
Os Monitores da Intercel Caroline Borba, Lucas Henrique, Eraldo Bello, Marinho Maia, Julia Souza participantes do evento, destacam a importância da atividade reforçando que no capitalismo o trabalho nos tem levado a um profundo adoecimento físico, mental e psíquico e que é de extrema importância os trabalhadores se reunirem para buscar formas de preservar sua vida, sua saúde e seu trabalho. A Rede Vida Viva traz essa perspectiva e por isso é um projeto que conta com a nossa participação, afirmam os monitores.
A Rede Vida Viva é uma organização internacional que reúne trabalhadores de diversas categorias com o objetivo de fortalecer a organização dos trabalhadores em defesa da vida, da saúde e dos empregos. A plataforma brasileira, que reúne representantes de cada estado, planeja e organiza as ações da Rede em âmbito nacional, adaptando-as às necessidades de cada momento e ao papel do movimento sindical na luta por condições de trabalho mais justas e seguras.