Intercel e direção da Celesc assinam Acordo de PLR 2025

NA MESMA REUNIÃO, OS SINDICATOS ENTREGARAM À DIRETORIA A PAUTA DE REIVINDICAÇÕES DO ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2025/2026, UNIFICADA NA ASSEMBLEIA ESTADUAL

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Na quarta-feira, 13 de agosto, sindicatos da Intercel e direção da Celesc se reuniram para a assinatura do Acordo de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) 2025 e para a entrega da Pauta de Reivindicações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2025/2026. A reunião ocorreu em clima de cordialidade entre as partes. 

A Intercel aproveitou para, mais uma vez, solicitar à direção da empresa que a negociação do Acordo de PLR para o próximo ano seja antecipada para o fim deste ano e que não seja postergada para o segundo semestre, como ocorreu em 2024 e em 2025.

 Na sequência, os sindicatos fizeram a entrega da Pauta de Reivindicações da categoria, aprovada na Assembleia Estadual de 02 de agosto em Concórdia. A Coordenação da Intercel explicou que, “além da manutenção de direitos consolidados, existem algumas propostas de cláusulas novas, fruto dos anseios da categoria”, e que, assim como foi a negociação do Acordo de PLR, espera “que a negociação do ACT também seja realizada baseada no respeito aos direitos conquistados ao longo de anos pelos trabalhadores”.

 A Intercel também solicitou que seja agendada para os próximos dias uma reunião de construção da agenda de negociação e que a primeira rodada ocorra ainda no mês de agosto. Os sindicatos lembraram que há algumas cláusulas que são consideradas pelos trabalhadores como bandeiras de luta na negociação, como o restabelecimento do poder de compra e um reajuste com ganho real, a garantia de emprego e a manutenção da Celesc Pública, além da retomada do anuênio a todos os empregados e a recomposição do quadro de dirigentes sindicais. Por fim, os sindicatos pediram que a Celesc “analise os pedidos com muita responsabilidade” e lembraram que “o objetivo da categoria não é inviabilizar a Celesc”.

 Da parte da empresa, a diretoria concordou que o processo negocial seja realizado de forma respeitosa. O presidente, Tarcísio Rosa, explicou que tem preocupação com o futuro financeiro da companhia e que “é necessário fechar a conta”. Tarcísio também falou da contratação de empregados novos e da aquisição de veículos pela Celesc nos últimos meses e delegou ao novo Diretor de Gestão Corporativa, Moisés Diersmann, a construção de uma agenda de negociação em conjunto com os sindicatos.

 Intercel e direção da Celesc ainda debateram sobre questões de segurança no ambiente corporativo. Ambas as partes concordaram que nenhuma atividade deverá ser realizada sem que haja segurança plena: “não há nenhuma emergência que seja necessária passar por cima da segurança dos empregados”, afirmou o presidente.

 No começo desta semana, a Celesc enviou uma proposição de agenda aos sindi catos indicando o início do processo negocial em 28 de agosto, com uma reunião de abertura. Até o fechamento desta edição, os sindicatos estavam buscando contato com a empresa para tentar antecipar o início efetivo das negociações.

 A Intercel conta com a participação dos trabalhadores na luta por um Acordo Coletivo de Trabalho justo, que reconheça o esforço da categoria na construção de uma Celesc não só eficiente, mas também pública! 

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