Morreu no último domingo, dia 24, no Rio de Janeiro, o cartunista Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, o Jaguar. Ele começou a carreira em 1952 no Banco do Brasil. À época, publicou um desenho na coluna de humor Penúltima Hora, no jornal Última Hora, do Rio. Mais tarde, passou a publicar os seus trabalhos na revista Manchete.
Durante a ditadura, lançou um de seus personagens mais conhecidos, o ratinho Sig, mascote do jornal O Pasquim, do qual Jaguar foi um dos fundadores, em 1969. O artista chegou a ser preso nesse período. O Pasquim foi um dos jornais mais irreverentes e críticos durante o período da ditadura.
Ele também teve trabalhos publicados em jornais e revistas como Senhor, Civilização Brasileira, Pif-Paf e Tribuna da Im prensa e foi parceiro de personalidades como Ziraldo, Henfil e Millôr Fernandes, atuando com humor crítico aos governos e costumes de cada época.
Além do ratinho Sig, Jaguar também foi o criador dos per sonagens Gastão, o Vomitador, Bóris, o Homem-Tronco e autor de livros como ‘Ipanema – Se Não Me Falha a Memória’ (2000) e ‘Já Confesso Que Bebi’ (2001).