Centrais sindicais e MPT lançam aplicativo contra assédio eleitoral no trabalho

Denúncias podem ser feitas de forma anônima

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 Centrais sindicais e o Ministério Público do Trabalho lançaram na terça-feira, dia 3, um aplicativo de celular para que trabalhadores(as) possam fazer denúncias de assédio eleitoral no trabalho durante as eleições de 2024.

durante as eleições de 2024. As denúncias de trabalhadores(as) que sofrem pressão das chefias poderão ser feitas pelo aplicativo de forma anônima. O objetivo é coibir a prática de assédio eleitoral e garantir a punição dos responsáveis.

 O assédio eleitoral se configura quando empresas ou empresários que, abusando de seu poder, tentam forçar empregados a voltarem em determinado(a) candidato(a), sob ameaça de perda de emprego e outras formas de punição. A prática é considerada crime. 

Assédio pode aumentar nas eleições de 2024: 

No pleito de 2022, um canal de denúncias lançado pelas centrais sindicais recebeu 416 queixas, encaminhadas ao MPT. Ao todo, o órgão recebeu 3.568 denúncias de assédio eleitoral.

denúncias de assédio eleitoral. “Tivemos êxito em primeira instância e em segunda instância, inclusive, com multa de R$10 mil contra as empresas em benefício de cada empregado que sofreu assédio eleitoral”, conta Valeir Ertle, secretário nacional de assuntos jurídicos da CUT, sobre os processos na Justiça abertos em decorrência da iniciativa. Segundo ele, a expectativa é que os casos aumentem neste pleito: “Se houve assédio nas eleições para presidente e deputados estaduais e federais, imagina nas eleições municipais, em que o voto é mais direcionado àquela região”, explica.

te consiga fazer uma bela campanha para inibir o assédio eleitoral e que as pessoas assediadas façam a denúncia para melhorar o ambiente de trabalho”, diz. “Não podemos admitir qualquer tipo de ingerência sobre o voto do trabalhador.”

 

 Com informações do Brasil de Fato: https://www.brasildefato.com.br/2024/09/02/centrais-sindi cais-e-mpt-lancam-aplicativo-de-celular-contra–assedio-eleitoral-no-trabalho Por Martina Medi

 

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