Centrais Sindicais promovem atos em todo o país

Atividades tinham como mote, entre outras pautas, o fim da escala 6x1 e a isenção tributária para a PLR

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Fotos: @paraisoflash e Ricardo Stuckert/PR

As centrais sindicais se uniram nos atos do Dia da Trabalhadora e do Trabalhador pelo país. Em Brasília, no dia 29 de abril, CUT, CTB e demais centrais sindicais se uniram e promoveram a Plenária e Marcha da Classe Trabalhadora. Dirigentes do Sinergia e de outros sindicatos de Santa Catarina participaram do ato e viajaram de ônibus por mais de 1.600km até a Capital Federal. A Plenária contou com a participação de presidentes das centrais sindicais, parlamentares, como as deputadas federais Maria do Rosário (PT/RS) e Jandira Feghali (PCdoB/RJ) e o deputado Vicentinho (PT/SP), além dos Ministros Márcio Macêdo (Secretaria Geral da Presidência da República) e Luiz Marinho (Trabalho e Emprego). Na Plenária, foi finalizado um documento com 26 reivindicações, como o fim da escala 6×1, a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, a taxação dos super-ricos, a ampliação de políticas ativas de geração de trabalho decente e a isenção tributária para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

 Ao fim da Plenária, os milhares de participantes na Esplanada dos Ministérios se dirigiram em marcha até o Congresso Nacional.  Lá, uma representação de cada central sindical (CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB, NCST, Pública e Intersindical Central) entregou aos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Mota (Republicanos), do Senado, Davi Alcolumbre (UB), do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, do Tribunal Superior do Trabalho, Aloysio Corrêa da Veiga e ao Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva (PT), a Pauta da Classe Trabalhadora, documento com 26 propostas prioritárias para 2025. 

A Pauta é um desdobramento e atualização da Pauta da Classe Trabalhadora aprovada na CONCLAT de abril de 2022, que apresentou 63 diretrizes para o desenvolvimento do Brasil, elaboradas a partir dos desafios e da perspectiva do mundo do trabalho. 

 De acordo com o dirigente do Sinergia, Thiago Matos Correa, a motivação para a participação no evento em Brasília foi “ajudar a fortalecer a categoria cada vez mais e pautar, novamente, a reestatização da Eletrobras”. 

Já o Secretário Geral da CUT/SC, Rogério Manoel Corrêa, que coordenou a caravana catarinense, destacou a importância da mobilização e a determinação dos trabalhadores de Santa Catarina: “Percorremos uma longa distância, com muita garra e unidade, para estarmos aqui hoje. A participação da CUT/SC nesta marcha demonstra o nosso compromisso com a luta por melhores condições de vida e trabalho para toda a classe trabalhadora. A pauta que entregamos hoje representa os anseios e as necessidades urgentes dos trabalhadores e trabalhadoras do nosso estado e de todo o Brasil”, afirmou Rogério.

De Santa Catarina, além da representação do Sinergia, também participaram dirigentes do Sindicato dos Empregados no Comércio de Canoinhas, Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Balneário Barra do Sul (SindBarra), Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Assessoramento, Perícia, Pesquisa e Informações de Santa Catarina (Sindaspi/SC), Sindicato dos Trabalhadores em Educação de SC (Sinte/SC), Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos e Similares de Santa Catarina (Sintect/SC), Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem), Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Jaraguá do Sul e Região (Sinsep), Sindicato dos Metalúrgicos de Joinville (Stimej), Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do Estado de Santa Catarina (Sinjusc) e Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente de Santa Catarina (Sintaema).

SC: ações em São José, Chapecó, Joinville e Rio do Sul 

Em Santa Catarina, os atos do 1° de maio foram realizados na Grande Florianópolis, no Oeste, no Norte e no Vale do Itajaí. Em São José, município vizinho a Florianópolis, cerca de 600 pessoas se reuniram na Beira-Mar para participar de atividades culturais, como apresentações teatrais, musicais e folclóricas. Além disso, também tiveram atividades para crianças, como piscina de bolinhas e pula-pula. Nos discursos dos representantes da classe trabalhadora, o apelo pela redução da jornada de trabalho sem redução de salários e direitos. 

Em Joinville, o movimento sindical e social realizou uma panfletagem coletiva na Expoville, aproveitando o fluxo de trabalhadores e trabalhadoras para discutir temas como a redução da jornada de trabalho sem redução salarial, o fim da exaustiva escala 6×1 e a aprovação do projeto de lei que propõe a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil. As pautas foram similares em Rio do Sul, onde o Fórum das Entidades do Campo e Cidade promoveu uma ação diferenciada, com entrega de brindes para trabalhadores e trabalhadoras e em Chapecó, onde a classe trabalhadora se reuniu em frente à Catedral de Santo Antônio.

 Com informações da CUT/SC 

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