Confederação Nacional dos Urbanitário promove Congresso Extraordinário no Rio de Janeiro

Evento teve participação de representantes da FESUL

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Após anos de luta, o tão sonhado registro sindical da Confederação Nacional dos Urbanitários (CNU) foi concedido finalmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego no dia 20 de maio. Foram anos incansáveis em busca da consolidação legal da entidade de grau maior do ramo urbanitário.

Para cumprir o Artigo 94º do Estatuto e deliberações do 2º Congresso Nacional dos Urbanitários, as quatro Federações filiadas à CNU (FNU, FRUNE, FURCEN e FRUSE) convocaram o Congresso Extraordinário da CNU, que ocorreu nos dias 12 e 13 de agosto, no Rio de Janeiro.

A consolidação legal da CNU é uma grande conquista dos trabalhadores e das trabalhadoras do ramo urbanitário, que ansiavam pela criação de uma entidade que representasse seus valores, identificada com as causas em defesa dos direitos da classe trabalhadora. 

Sempre por melhores salários, condições de trabalho, manutenção dos empregos, contra as privatizações dos setores de saneamento e energia, de proteção aos trabalhadores das empresas sob controle privado, enfim uma pauta ampla, que abrange também a defesa dos direitos das mulheres, LGBTQUIA+, o combate ao racismo, de pessoas com deficiência e a defesa do meio ambiente.

A hora é de celebração, mas também de responsabilidade, pois o setor urbanitário vive desafios, como o ataque frontal do capital privado às empresas públicas de saneamento, com intuito de tornar em lucro o acesso à água.

No setor elétrico, a luta pela reestatização da Eletrobras continua em pauta, assim como a defesa imediata dos trabalhadores da empresa que hoje sofrem com as ações dos acionistas privados tentando retirar direitos e fazer demissões em massa. Nas distribuidoras de energia a situação também é desafiadora para os seus trabalhadores e trabalhadoras, já que estas empresas visam apenas os lucros e, para isso, tentam ao máximo negar direitos e os avanços que os sindicatos buscam.

Outras pautas urgentes que também exigem atenção total são a retomada da aposentadoria especial para os eletricitários – que está em processo de tramitação no Congresso Nacional – e o processo de renovação das concessões das distribuidoras de energia elétrica, que começam a vencer em 2025.

Pela Federação dos Urbanitários do Sul (FESUL), entidade recém criada no mês de julho, participou uma delegação de dirigentes da Intersul e da InterEBE.

Ainda nessa semana, também no mesmo espaço no Rio de Janeiro, nos dias 14 e 15 de agosto, ocorre o Encontro Nacional do Urbanitários e a Plenária Estatutária, no dia 16.

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