Dirigentes do Sinergia participam de debate sobre transição energética justa

Evento foi realizado nessa semana, na sede do Sinergia Bahia

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Dirigentes do Sinergia participaram nessa semana de um debate sobre Transição Energética Justa nas Energias Renováveis, na sede do Sinergia Bahia, em Salvador. O evento foi organizado pela Confederação Nacional dos Urbanitários (CNU), em parceria com a Federação Regional dos Urbanitários do Nordeste (FRUNE) e com o Aurora LAB (organização sem fins lucrativos de campanhas de comunicação focada no ativismo ambiental). Também participaram do encontro dirigentes sindicais de todo o Brasil do ramo dos urbanitários, que congrega trabalhadores dos ramos de energia, gás, água, saneamento e meio ambiente.

De acordo com o Aurora LAB, o objetivo do encontro era promover um espaço de diálogo entre trabalhadores e lideranças sindicais sobre as intersecções entre trabalho e clima, além de buscar sensibilizar os participantes sobre a importância da adaptação às mudanças climáticas e as oportunidades de emprego.

Arte: Vitor Massao

 Para o presidente da CNU, Paulo de Tarso, “o movimento sindical tem uma dívida com o meio ambiente, por não ter plantado antes algo que gerasse resultados práticos hoje no meio ambiente: passamos das usinas térmicas, para pequenas hidroelétricas e depois grandes hidrelétricas. Foi um passo importante para o meio ambiente, mas que deixou, por exemplo, estragos na construção de usinas. Além disso, ainda temos herança de energia térmica em diversos lugares e precisamos acompanhar as mudanças das matrizes renováveis”.

 Já para Cecy Marimon, presidenta da Federação dos Urbanitários do Sul do Brasil (FESUL) e dirigente do Sinergia e da Intersul, que também participou do encontro, “é fundamental discutir a transição energética sob a ótica dos trabalhadores, porque a visão de transição energética colonizadora que temos hoje é a visão que as empresas e os meios de comunicação vendem para a sociedade. É muito importante trazer a visão na ótica do povo atingido e dos trabalhadores do setor elétrico”.

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