Em quem votar?

Por Dinovaldo Gilioli (Dino). Foi trabalhador da Eletrosul e diretor do Sinergia

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Abri minha caixa de correspondência, mas eu ainda recebo revistas, jornais e até cartas escritas à mão. Além das tradicionais contas de água e luz, dessa vez ela estava abarrotada de “santinhos”. No caso de candidatas, deveria se dizer “santinhas”?

  

Começou a batalha, a luta por votos e, a depender do(a) postulante, a qualquer custo. Confesso que gostei de ver os panfletos, coloridos, papel brilhante, bem impressos, com destaque para o sorriso sem igual dos(as) candidatos(as). Fico imaginando o quão desafiador é uma olimpíada eleitoral, em cuja corrida poucos atingirão o pódio na Câmara de Vereadores ou na Prefeitura. 

Nessa ferrenha e, até em alguns casos, animalesca batalha, vence o melhor, a melhor para a cidade, para os seus moradores? Tenho dúvidas! Sei de alguns eleitores e eleitoras, que votam só porque “conhecem” o(a) candidato(a), pouco importando se já fez algum trabalho relevante, se está ao menos ligado nos problemas da cidade e preparado(a) para propor soluções. 

Outros(as) eleitores(as) se quer ouviram falar, mas já saem taxando os(as) candidatos(as) de corruptos, que só pensam em si e por aí vai… Ainda assim, não hesitam em pedir um “favorzinho” aos eleitos e eleitores, e acham isso normal.

Enfim, e ufa, há também eleitores(as) que procuram se informar sobre o(a) candidato(a), verificar sua postura, o que o seu partido ao qual está vinculado propõe para melhorar as condições de vida da população, dos traba lhadores e das trabalhadoras de modo especial. 

ditam que políticos são todos iguais, que não importa o partido, que o importante é a pessoa. Penso que partido importa é a pessoa também! Longe de dar aula de civismo, aposto na capacidade que a política ainda tem, apesar do mau exemplo de certos políticos, de intervir em nossas vidas. 

Gostemos ou não da política, é por ela que passam as mudanças significativas no bairro, na cidade em que residimos. É por meio da política que se estabelece o valor do IPTU, por exemplo. Só por essas razões, não é prudente dizer: “odeio política”. Ela está na sua vida, na minha, na vida de todos nós! A política define o preço do que comemos, do que usamos, do que consumimos, o valor do transporte e até da roupa que vestimos. 

Pense nisso na hora de votar. O seu voto importa e tem consequência!

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