Ano de lutas, vitórias e de preparação para novas batalhas

Categoria precisará seguir unida e mobilizada em 2026

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O ano 2025 foi forjado na luta e na unidade da categoria. Na Celesc, 11 dias de greve. Na Eletrobras – agora Axia -, a confiança da categoria nos sindicatos foi um grande diferencial. Os resultados da luta, da unidade e da confiança começaram a aparecer já em dezembro: a mudança nas estruturas de Diretoria da Celesc não ocorreu como inicialmente proposta, em uma vitória dos trabalhadores. As mobilizações ao longo do ano surtiram efeitos e a Diretoria Comercial manteve sua estrutura básica, dificultando a abertura de portas para a terceirização. Na Eletrobras, a aprovação no Congresso Nacional do PL que realoca trabalhadores da antiga empresa pública deu um gás de esperança em dias melhores. Na Cerej, o Acordo Coletivo deste ano trouxe avanços, fruto também da confiança da categoria na representação sindical. Já no fim de 2025, trabalhadoras e trabalhadores da AXS Energia rejeitaram por expressiva votação a contraproposta ao Acordo Coletivo, demonstrando que os trabalhadores entendem que merecem ser melhor recompensados. Nas demais cooperativas de energia, estado afora, os Acordos Coletivos ou mantiveram a estrutura que já tinham ou tiveram pequenos avanços. Em Brasília, neste fim de ano, tramitam projetos que podem beneficiar a categoria como um todo nos próximos anos: tanto o projeto que trata do fim da escala 6×1 e a redução da jornada de trabalho, como o projeto que pretende conceder a aposentadoria especial para eletricitários que atuam em área de risco. Parcela considerável da classe trabalhadora ainda foi beneficiada com a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. Foi um grande ano!

Se em 2025 a categoria eletricitária de Santa Catarina demonstrou unidade e força, em 2026 a receita terá de ser a mesma. As ameaças seguem constantes. A classe empresarial e o patronato têm grande número de cadeiras no Congresso Nacional e estará nas mãos dos trabalhadores mudar essa realidade no pleito de outubro. Não dá mais para votar em quem não defende os seus direitos ou em quem não defende o serviço e as empresas públicas. Celesquiano que votar em candidato que não defende escancaradamente a manutenção da Celesc Pública estará assinando a sua própria demissão. Não basta o candidato falar no pé do ouvido do eleitor que defenderá a Celesc Pública. Ele precisa fazer isso abertamente, nos discursos, nas redes sociais e no material de campanha. A Celesc segue em risco de privatização e os sinais mais recentes dos indicados do governador Jorginho Mello (PL) dão conta que o projeto está em estágio avançado. A união e a disposição de luta da categoria é que poderão barrar esse projeto – o estado de São Paulo por diversas vezes provou em 2025 que a privatização da água e da energia só traz prejuízos à população.

Tanto na única empresa pública de energia de Santa Catarina, como nas empresas privadas e cooperativas, a filiação dos trabalhadores será decisiva para a manutenção das lutas em defesa de direitos. Não se trata somente do apoio financeiro – muito necessário -, mas também do apoio político, do gesto de confiança e da representatividade.

O compromisso dos sindicatos que compõem a Intercel e a Intersul é de permanecer na luta e no diálogo constante com os seus representados. 

Intercel e Intersul desejam a você e sua família um abençoado Natal, um próspero Ano Novo e que 2026 seja um ano marcado pelo fim das guerras e de todas as formas de violências. 

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