Servidores Públicos convocam Marcha contra a reforma administrativa

Prejuízos com o desmonte da estrutura administrativa podem recair também sobre trabalhadores e trabalhadoras de empresas públicas e empresas de economia mista

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No dia 29 de outubro, servidores públicos federais, estaduais e municipais, além de trabalhadores de empresas públicas e de economia mista, farão um protesto em Brasília, com início programado em frente ao Museu Nacional, contra a proposta de reforma administrativa apresentada na Câmara dos Deputados pelo relator Pedro Paulo (PSD/ RJ). A mobilização está sendo organizada por centrais sindicais e entidades de trabalhadores. Para os sindicatos, não se trata de uma reforma, mas sim, do desmonte da estrutura administrativa.

 A reforma está dividida em uma PEC, um PLP e um PL, abordando quatro eixos principais: estratégia, governança, transformação digital e “extinção de privilégios”. Entidades como o Sinpro-DF e o Fonacate criticam duramente a proposta, apontando que ela enfraquece o serviço público, beneficia o mercado financeiro e compromete a democracia ao centralizar poderes no Executivo.

 Sindicatos de todo o Brasil alertam ainda que a reforma abriria espaço para privatizações, terceirizações e temporários, o que pode aumentar consideravelmente o apadrinhamento político e a corrupção. As entidades também contestam a narrativa de que há excesso de servidores ou supersalários no setor público.

 O Sinergia se organiza para enviar uma representação ao ato. Aos trabalhadores da Celesc, as preocupações em relação à reforma são quanto à possibilidade do fim da garantia de emprego e de direitos conquistados ao longo de muitos anos, como o anuênio, por exemplo.

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