Na quarta-feira da semana passada, dia 27, a Assembleia Legislativa de Santa Catarina foi palco de uma grande mobilização em defesa da Casan pública. O ato, articulado pelo Sintaema – sindicato que representa a categoria – em conjunto com outras entidades, reuniu mais de 500 pessoas, trabalhadores da Casan, representantes sindicais – entre eles, da Intercel – e apoiadores para reforçar a luta contra a privatização da empresa.
Durante a sessão, o conselheiro Haneron Victor Marcos, utilizou o espaço da tribuna livre, viabilizado através de negociação entre o Sintaema, o deputado Fabiano da Luz e a Mesa Diretora da Alesc. No discurso, o conselheiro expôs suas preocupações sobre o futuro da Casan, destacando a necessidade de fortalecer a empresa como um patrimônio público essencial para a saúde e qualidade de vida da população catarinense.

De acordo com o Sintaema, “a mobilização demonstrou que a categoria está unida para resistir a qualquer tentativa de privatização e para exigir que o governo estadual discuta e aprove a regionalização do Saneamento para que seja possível buscar os recursos do PAC 3, estimado em R$ 34 bilhões ao saneamento, garantindo assim investimentos na Casan sem a necessidade de entregá–la à iniciativa privada”.
Ainda de acordo com a entidade sindical, “o projeto de regionalização, essencial para que o estado mantenha a prestação dos serviços de água e esgoto, chegou a tramitar na Alesc de 2023 a 2024. No entanto, foi retirado da pauta pelo governador Jorginho, que desde então vem dando sinais de que pretende privatizar a Casan”.
Trabalhadores rejeitam proposta: em assembleia com a categoria na semana passada, trabalhadoras e trabalhadores da Casan rejeitaram, quase por unanimidade, a proposta de Acordo Coletivo encaminhada pela direção da empresa.
Com informações do Sintaema.